Mudar-se é a solução para evitar a alergia?
O tempo, as chuvas, a temperatura ou a poluição… são fatores determinantes para a alergia, mas é aconselhável mudar-se para evitar as reações? O ambiente e o clima parecem ter a resposta para esta pergunta e no nosso último post encontrará as respostas. Continue a ler!
Qual é o local ideal para viver sem alergias?
A falta de chuva ou a poluição são fatores determinantes que produzem uma alta concentração de pólen e geralmente estão associados a maiores reações alérgicas. Costumam estar relacionados, atualmente, com o aparecimento de novos casos de alergia.
As alterações climáticas não só estão a provocar alterações significativas no ambiente ou nas estações do ano, como também têm um impacto direto na saúde das pessoas, neste caso, referimo-nos mais especificamente às alergias. Períodos de seca, juntamente com outras condições ambientais, aumentam a concentração de pólen, intensificando os sintomas. É sobretudo nas zonas com muita secura e pouca humidade ambiental onde se sofre as maiores consequências.
➤ Clima mais extremo = alergias piores
É por isso que muitas pessoas com alergia ponderam a possibilidade de se mudar e fugir da cidade para evitar episódios alérgicos, mas quais são as melhores condições? O local ideal para evitar o pólen é uma zona húmida, com pouca vegetação, pouco vento e, claro, com ar limpo e livre de poluição.
Mar ou montanha?
Aqui o debate está servido. Se o que pretende é melhorar a sua saúde e evitar alergias, ambas as opções são perfeitas, embora existam algumas nuances.
- Zonas costeiras. Os especialistas afirmam fortemente que as zonas à beira-mar são uma das melhores paisagens para viver se sofrer de algum tipo de alergia. Ao receber o ar proveniente do mar (onde não há plantas), o vento é completamente limpo e livre de alergénios.
- Zonas de alta montanha. A montanha é outro local para se retirar e fugir da poluição das grandes cidades. Estas zonas são especialmente positivas quando se encontram em cotas altas e a neve cobre a vegetação ou quando estão localizadas perto da costa e a brisa do mar oferece um ar livre de alergénios.
5 cidades para onde não deverá viajar ou mudar-se se sofrer de alergias
Segundo a ONU em 2030 quase 60% da população mundial viverá nas grandes cidades. Um facto que não só comprometerá a gestão de energia ou a concentração de poluição nestas populações, como também será uma fonte de doenças e de alergias difíceis de travar.
Para uma pessoa com alergia, viver numa grande cidade pode ser um fator determinante quando falamos de crises relacionadas com a doença. A secura do ambiente, a poluição gerada pelas fábricas ou o trânsito automóvel entorpecem o desenvolvimento e também geram graves problemas nas pessoas asmáticas.
As piores cidades do mundo para quem sofre de alergia
- Moscovo (Rússia). Além de ser uma grande cidade com o correspondente fluxo de trânsito, durante os meses de verão ocorre uma forte polinização do álamo, uma árvore muito comum no país. A sua polinização é tão forte e densa que cria verdadeiros problemas para as pessoas que sofrem de alergias.
- Londres (Reino Unido). É uma das cidades europeias com mais trânsito e com elevada densidade populacional. Além disso, durante os meses de maio e junho, a concentração de pólen das gramíneas é muito alta.
- Lima (Peru). A capital do Peru é o centro da vida no país e também da poluição. O trânsito descomunal enche o ar de dióxido de carbono, além de outras partículas realmente perigosas que influenciam negativamente a saúde respiratória.
- Tóquio (Japão). Apresenta altas concentrações de pólen durante todo o ano, sendo os mais comuns: o cedro japonês (conhecido como sugi), o cipreste japonês (hinoki) ou a conhecida planta de arroz cuja polinização se prolonga de julho a meados de outubro. Por causa desta grande polinização, é muito comum ver a população a usar máscaras ou óculos de proteção para evitar estes pólenes.
- Pequim (China). Este país é, juntamente com a Índia, um dos mais poluentes do mundo. Se a isto somarmos a significativa vegetação e polinização das árvores autóctones da região, cria-se um cocktail particularmente perigoso para quem sofre de alergias.
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