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Curiosidades alergia aos animais de companhia

Alergia aos Animais

ALERGIA AOS ANIMAIS

A caspa dos animais é a principal responsável pela alergia a animais. Os animais, tal como as pessoas, vão renovando a sua pele. A pele vai-se desprendendo pouco a pouco, em escamas microscópicas. Essas escamas ficam a flutuar no ar e as pessoas respiram-nas, podendo vir a ter sintomas de alergia. O pelo também pode causar alergia, embora menos frequentemente, já que cai no chão.

Outras substâncias que provocam alergia podem ser encontradas na saliva dos animais, nas lágrimas, na urina, ou no soro. Se se tiver uma alergia à saliva, podem ocorrer sintomas quando alguém é lambido por um animal, ou se tocar no animal depois de este se ter lambido. Se se tiver alergia a algum componente da urina, quando esta se evapora e passa para o ar, pode provocar sintomas de alergia.

Devemos, no entanto, recordar que a causa principal da alergia a animais é a caspa. Como as restantes alergias, deve-se fazer um tratamento quando os sintomas aparecem, nomeadamente um tratamento preventivo segundo a severidade dos sintomas, existindo, também, um tratamento imunoterápico com vacinas face a alguns animais. Existe informação sobre estes tipos de tratamentos noutras zonas desta página web14.

O passo fundamental na alergia a animais é evitar o contacto com o animal responsável pela alergia seguindo uma série de conselhos.

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Se as medidas para evitar os alergénios forem insuficientes, Zyrtec® pode ajudar a combater eficazmente os sintomas nasais e oculares da rinite alérgica sazonal e perene1.

Para ser eficaz, é essencial respeitar a dose recomendada de Zyrtec®.

Caspa em cães, gatos e outros animais de companhia

O que é vulgarmente conhecido como alergia a animais é uma reação desencadeada por determinadas proteínas presentes no pelo dos animais. Geralmente, a exposição às células mortas dos animais, ou seja, a caspa, provoca estas alergias em alguns seres humanos. É de notar que não é o pelo do animal em si que é um alergénio, mas sim as partículas que liberta.

A proteína que provoca a alergia aos animais de companhia (Fel D1)

A principal proteína que provoca a alergia aos animais de companhia é a Fel D1. De facto, é responsável por mais de 90% das alergias a gatos nos seres humanos. Estas proteínas são segregadas na saliva do animal, passando para o seu pelo através do lamber e da escovagem, e depois são libertadas para o ambiente através do ar.

Como é que os anti-histamínicos ajudam? Efeito na alergia causada por um animal de companhia

Os anti-histamínicos ajudam a reduzir as reações alérgicas aos animais. Isto porque reduzem ou bloqueiam a produção de histamina, uma substância química segregada pelo sistema imunitário em resposta a agentes externos que considera perigosos para o organismo. Esta substância é responsável pelos espirros, comichão, prurido e corrimento nasal, pelo que a ação do medicamento e o subsequente bloqueio da substância faz cessar os sintomas da alergia.

Quanto tempo demora Zyrtec a fazer efeito?

O anti- histamínico Zyrtec começa a fazer efeito uma hora após a sua toma, atuando e proporcionando alívio até 24 horas seguidas durante todo o dia e a noite.

Posso ter um animal de companhia, mesmo se tiver alergia e tomar anti-histamínicos?

Isso dependerá do tipo de alergia de que sofra. Haverá casos em que não se pode conviver com um animal de companhia, mesmo que se tomem anti-histamínicos, porque a saúde do doente pode ser gravemente afetada.

Por outro lado, as pessoas menos alérgicas podem viver com animais seguindo determinadas recomendações:

  • A casa deve ser mantida o mais limpa possível, evitando que o pelo do animal se espalhe demasiado.
  • É aconselhável lavar regularmente os lençóis, as capas dos colchões e dos sofás.
  • O animal não deve entrar no quarto.
  • Tente ventilar regularmente as divisões.
  • As alcatifas e os tapetes são uma má ideia, pois têm tendência a acumular muitos pelos.
  • É preferível adotar um animal de pelo curto. Quanto mais curto for o pelo, menor é a probabilidade de as proteínas do pelo serem libertadas para o ambiente.
  • Perante o aparecimento de sintomas de alergia, podem ser tomados anti-histamínicos para evitar que a reação piore, de acordo com as recomendações do seu médico.

Curiosidades sobre a alergia aos animais de companhia

Sabia que a nível global calcula-se que no mundo vivam cerca de 300 milhões de cães (75 milhões na Europa)? As alergias a animais de companhia são cada vez mais comuns, mas como é que essa alergia afeta o dia a dia? Muitas pessoas têm de lidar todos os dias com este grande dilema: «Sofrer de alergia ou desfrutar de animais de companhia?». Olhos lacrimejantes, rinite ou comichão nos olhos são alguns dos sintomas mais comuns, mas se a exposição à alergia for contínua e não forem tomadas medidas para impedi-la, essa situação pode piorar com o passar dos anos.

Nesta publicação dizemos-lhe algumas curiosidades que talvez não conheça sobre a alergia a animais de companhia e várias dicas para conter as reações. Tome nota!

Sintomas comuns da alergia aos animais de companhia

Geralmente, os sintomas são leves, de baixa gravidade, e costumam desaparecer em poucas horas. Estes sintomas são os seguintes:

  • Olhos lacrimejantes, comichão nos olhos.
  • Muco nasal.
  • Tosse, fadiga ao respirar.
  • Através do contacto direto com o animal, algumas pessoas podem sentir comichão ou inchaço na pele.
  • Exposição prolongada ao alergénio: quando a pessoa está em contacto contínuo com animais de companhia, isso pode causar uma inflamação nas vias respiratórias, gerando maior suscetibilidade a outros problemas como poluição ou uma gripe comum.

Mordidela de animal

Sabia que, às vezes, também ocorrem reações alérgicas graves após uma mordidela de animal? Geralmente acontece com mordidelas de roedores e ocorre através de feridas. O alergénio, localizado na saliva, é introduzido através do sangue causando as referidas reações que em certas ocasiões podem desencadear um choque anafilático.

Quais são os desencadeadores desta alergia? A causa pode ser outra diferente do próprio animal?

Ao contrário do que normalmente se pensa, o pelo dos animais não é a principal causa de alergia, mas sim a caspa e a saliva. Costuma estar associada ao pelo, pois o suor e a saliva aderem a essa camada mais superficial. Atualmente, a OMS classificou 36 alergénios em mamíferos, sendo os mais estudados os dos cães e gatos para os quais são conhecidos nove alergénios de cães e oito alergénios de gatos.

Em muitas ocasiões, a alergia não está diretamente relacionada com os animais de companhia, mas com outros animais, como carrapatos, pulgas ou outros insetos que os acompanham. Os excrementos e a saliva destes animais também tendem a causar fortes reações alérgicas em algumas pessoas.

Por outro lado, fatores como a humidade ou a proliferação de ácaros que se alimentam da caspa de cães ou gatos também podem ser a origem de muitas reações.

As aves também podem provocar alergias?

Embora seja pouco comum, a alergia a aves existe. Nestes casos, os especialistas denominam esta patologia de doença respiratória de pneumonite por hipersensibilidade. Afeta sobretudo pessoas que estão em contacto direto com estes animais, como criadores, pessoal dos zoos, agricultores, etc. Costuma provocar mal-estar, tosse seca, dificuldade em respirar… mas desaparece algumas horas após o contacto. Em ocasiões muito específicas, alguns doentes também podem sofrer de desconforto com o uso de almofadas ou roupa de cama com penas, embora geralmente esteja mais relacionado com os ácaros das próprias penas do que com o animal.

A alergia aos animais pode ser um desencadeador e um fator de risco para o desenvolvimento de rinite ou asma?

A resposta é categórica: sim! As alergias a gatos ou cães são um fator decisivo no desenvolvimento destas patologias, sobretudo se estiver muito associada à asma grave durante a infância. É inegável afirmar que quanto maior a exposição a esses alergénios, maior será a probabilidade de sofrer sintomatologia grave ou doenças respiratórias. Isto é, evitar o alergénio é a melhor forma de evitar problemas mais graves.

Se tem alergia a animais de companhia, isto é o que deve fazer

  • Passo #1: limpeza. Numa casa onde os animais de companhia causam alergias, a limpeza quase diária é essencial. Além disso, deve acompanhá-la de muitos momentos de ventilação para evitar que os alergénios circulem livremente pela casa.
  • Definir locais para o animal de companhia. É fortemente desaconselhável deixar que os cães ou gatos entrem no quarto ou subam para zonas como o sofá ou cadeiras.
  • Esqueça os tapetes, almofadas ou móveis estofados. São um foco para o pó, a caspa e o pelo dos animais.
  • Dê banho ao seu animal de companhia com frequência, pelo menos uma ou duas vezes por semana. Desta forma, a caspa e os restos de pele morta do pelo serão eliminados. Utilize, se possível, um champô hipoalergénico.
  • Saia para passear! Quanto mais passeios fizer, menos alergénios se acumularão em casa.

Mitos sobre a alergia aos animais de companhia

Um dos mitos mais espalhados entre a população é a ideia de que as alergias aos animais de companhia são causadas pelo pelo dos animais. Contudo, a realidade é que esta patologia tem a sua origem numa proteína concreta que os animais possuem tanto na sua pele, como na saliva e urina.

Algumas raças de cães são classificadas como “hipoalergénicas” pelo simples facto de perderem menos pelo que as outras. Não obstante, este é outro mito bastante espalhado já que nenhuma raça de cão é 100% hipoalergénica, e inclusive os cães que não têm pelo não estão livres de alergénios. Cada animal é diferente, e quem sofre de uma alergia particular pode ter sintomas mais ou menos pronunciados segundo as diferentes raças.

As pessoas com alergia que desejem ter um animal de companhia em casa podem optar pelas raças que perdem menos pelo e pelas que o têm mais curto para assim minimizar o risco de sofrer de sintomas alérgicos, ainda que não esteja cientificamente demonstrado que este possa ser um fator determinante na hora de reduzir os sintomas da alergia aos animais.

Estas são as ‘realidades’ que pode considerar

Descubra a seguir uma série de regras e recomendações que funcionam no momento de aliviar os efeitos da alergia aos animais de companhia:

  • Impedir que os animais entrem dentro de casa e lavar frequentemente a roupa da cama com água quente.
  • Utilizar um purificador ou filtro de ar para agarrar o pelo dos animais que há no ar.
  • Evitar os tapetes, ou lavá-los frequentemente.
  • Sempre que seja possível, manter o animal fora de casa.
  • Dar ao animal de companhia uma dieta equilibrada para evitar a secura da pele e a perda de pelo excessiva.
  • Manter o animal de companhia afastado dos móveis, cobrindo os estofados com lençóis e toalhas que devem ser lavados frequentemente.
  • Ao transportar o animal de companhia no automóvel, utilizar capas para os assentos e lavá-las frequentemente.

Não há garantia de que pessoas com alergia a animais de companhia possam compartilhar normalmente o espaço com cães e gatos. Não obstante, a melhor decisão será sempre a de consultar um médico especialista que poderá dar um diagnóstico correto e adequado a cada doente.

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.