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Alergias mais frequentes na primavera

Quais são as alergias mais frequentes na primavera?

A primavera está a chegar e com ela as temidas alergias. Durante os meses de abril, maio e junho as plantas produzem pólen com maior intensidade e frequência, o que ocasiona numerosos incómodos e complicações para os alérgicos.

Uma alergia é toda a reação que o nosso sistema imunológico produz ante a exposição aos alergénios. Isto deve-se ao facto do nosso corpo identificar estas substâncias como possíveis ameaças, reagindo de forma exagerada perante elas. Por isso, conhecer quais são as mais frequentes e o que fazer para as prevenir, pode ser muito útil.

Alergias mais frequentes na primavera

  • Pólen: trata-se da alergia mais comum entre a população devido à grande intensidade de polinização das plantas durante esta época do ano. O pólen das gramíneas é o mais frequente e o causador da imensa maioria das reações alérgicas.
  • Fungos ambientais e humidade: outra das reações alérgicas mais habituais que encontramos nesta altura é provocada pela humidade, o bolor em concreto. Este organismo liberta numerosos esporos que favorecem o aparecimento de algumas patologias alérgicas como a asma, rinite ou conjuntivite.
  • Ácaros / pó: os ácaros são insetos minúsculos que habitam entre o pó que se acumula nas casas. Costumam desenvolver-se em ambientes húmidos e temperados, instalando-se nos objetos fabricados em tecido como almofadas, mantas, colchões, tapetes ou cortinas.
  • Pelo e caspa animal: o pelo dos gatos é provavelmente um dos que mais reações alérgicas causa, ainda que o contacto contínuo com outros animais como cães ou cavalos também as pode produzir.
  • Picadelas de insetos: se formos alérgicos às picadelas dos insetos, o nosso sistema imunitário reagirá de forma totalmente desproporcionada às proteínas que o veneno do inseto contém, já que o nosso organismo irá identifica las como invasores nocivos.
  • Alimentos: existem alguns produtos, como os lácteos, o marisco, a soja, ou o chocolate, que contêm alergénios que produzem reações alérgicas com muita frequência.

Sintomas mais comuns das alergias

Dependendo da reação que o nosso organismo tenha contra determinados alergénios, podemos classificar os sintomas em dois tipos: leves e graves.

Leves

  • Comichão nasal e ocular
  • Irritação ocular e lacrimação constante
  • Espirros

Graves

  • Dificuldade em respirar
  • Afeções cardíacas
  • Descida da pressão arterial
  • Anafilaxia (choque anafilático): uma reação alérgica grave provocada por certos alergénios que se encontram em alguns alimentos, medicamentos, veneno de animais ou produtos químicos.

5 conselhos para prevenir o aparecimento de alergias

  1. Limpeza e higiene: a melhor forma de prevenir a alergia ao pó e ácaros é manter a casa limpa. Além disso, evitar os peluches e os tapetes, ou aspirá-los frequentemente, evitará que estes elementos se acumulem na superfície.
  2. Regular o aquecimento: ainda que o pior do frio e do inverno já tenha passado, é preferível colocar roupa quente e mantas, a ligar o aquecimento excessivamente alto para evitar que os nossos pulmões sejam afetados. Além disso, é aconselhável trocar os filtros do ar condicionado e do aquecimento para evitar que o pó e os ácaros se espalhem no interior da casa.
  3. Cuidar da cama: para evitar que os ácaros se depositem entre as fibras da roupa da nossa cama, o ideal é lavar os lençóis e o resto da roupa da cama uma vez por semana em água quente. Também é recomendável manter os peluches infantis e outros brinquedos similares afastados da cama.
  4. Conservar os produtos frescos: todos os alimentos que tiverem um período de conservação reduzido, como o peixe, a carne ou a verdura, devem ser mantidos a uma temperatura baixa, no frigorífico ou no congelador.
  5. Evitar a acumulação de roupa molhada: é aconselhável não armazenar muita quantidade de roupa molhada em casa. A melhor opção é estendê-la num local seco, onde fique exposta ao sol.

Um último conselho! Ante qualquer dúvida, mal-estar, suspeita ou sintoma alérgico, a melhor opção é sempre consultar um médico para que este realize um diagnóstico profissional.

 

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.