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alergia ao pólen

Tudo o que deve saber sobre a alergia ao pólen

Em que consiste a alergia ao pólen?
E quando é que ocorre?
Quais são as causas da alergia ao pólen?
Quais são os sintomas principais?
Quais são as pessoas mais afetadas?
Em que época do ano a alergia ao pólen se intensifica?
Infografias dos níveis de pólen por região em Portugal
Qual é o tratamento indicado para a alergia ao pólen?
Quer reduzir os sintomas?

Sabia que o pólen foi um dos primeiros alergénios a serem descobertos? Também conhecida como febre do feno, trata-se de uma alergia sazonal que aumenta de intensidade principalmente na primavera. É uma das alergias mais comuns entre as pessoas com alergia e, embora não haja uma cura que erradique a doença, existem diferentes tratamentos e fármacos que conseguem reduzir consideravelmente a sintomatologia. Dizemos-lhe tudo o que precisa de saber sobre uma das alergias mais comuns da nossa sociedade.

Em que consiste a alergia ao pólen?

A alergia ao pólen (febre do feno) é uma reação do organismo a uma substância ou agente externo que é identificado como nocivo, embora não o seja; neste caso: as partículas de pólen. Estas partículas, que estão presentes na atmosfera e geralmente flutuam no ar, entram no organismo através das fossas nasais e acabam por provocar os sintomas como resultado de uma resposta exagerada do sistema imunitário.

E o que é o pólen?

Mas o que são realmente os pólenes? São pequenas partículas ou grãos minúsculos que as flores geram para fertilizar outras plantas da mesma espécie. Para que essa polinização ocorra, os minúsculos grãos viajam pelo ar até atingirem o seu alvo.

E quando é que ocorre?

O processo ocorre principalmente durante o verão, outono e inverno, alturas em que as pessoas com alergia sofrem mais sintomas. Um facto curioso, e ao mesmo tempo importante para pessoas que sofrem de alergia aos pólenes, está relacionado com a humidade. Quando as partículas de pólen absorvem água, tornam-se muito mais pesadas e aumentam de tamanho, tornando-se grãos difíceis de transportar. Porque é que isso é uma boa notícia? Pois, graças a esse fenómeno, os dias de chuva têm uma carga de pólen menor do que os dias secos e ventosos.

Quais são as causas?

Os pólenes que mais reações causam geralmente vêm de plantas, árvores, relva e até ervas daninhas e, quanto mais pequena, seca e leve for a partícula, maior a sua transmissão.

Estes são os pólenes que causam as maiores reações: bétula, álamo, oliveira, choupo, carvalho ou o plátano de sombra, além das gramíneas (espigueta, azevém, erva dos pastos, relva) e os arbustos (parietária, salsola ou chenopodium).

Quais são os sintomas principais?

A sintomatologia que acompanha a alergia ao pólen é geralmente leve e de curta duração, embora existam doentes com reações graves, como a asma brônquica.

Dentro da ampla gama de sintomas que acompanham a alergia ao pólen, estes são os mais comuns:

  • Congestão, corrimento nasal, mucosidade…
  • Comichão no nariz e garganta.
  • Vermelhidão, lacrimação e comichão nos olhos.
  • Espirros e tosse seca.
  • Em casos graves, aparece dificuldade para respirar, sibilos no peito…

 

Quais são as pessoas mais afetadas?

Embora os estudos continuem, existem indícios sobre uma origem hereditária da alergia ao pólen. Isto é, as pessoas com pais ou algum familiar com alergia ao pólen terão maiores probabilidades de sofrer da mesma. Em relação ao tipo de pessoas que sofrem de alergias, não existe um perfil limitado ou bem definido, afetando tanto mulheres como homens. Geralmente, a alergia costuma surgir durante a infância, mas mesmo pessoas com mais de 30 ou 40 anos que nunca tiveram sintomas, chegam a desenvolver a doença.

Em que época do ano a alergia ao pólen se intensifica?

Em caso de dúvidas sobre as épocas de maior risco, consulte o nosso calendário polínico por região.

 

Qual é o tratamento indicado para a alergia ao pólen?

Atualmente, os tratamentos mais utilizados pelos especialistas para combater os sintomas da alergia ao pólen são principalmente dois:

  1. Tratamento com anti-histamínicos. Os anti-histamínicos são os medicamentos mais prescritos pelos alergologistas para combater os sintomas. Este tratamento tem a função de bloquear a ação da histamina, responsável por causar as reações.
  2. Imunoterapia. Também conhecida como vacina contra a alergia, é um tratamento que pode durar entre três e cinco anos. É um dos tratamentos mais eficazes que consegue minimizar os sintomas. Este método consiste na administração (quer seja por via subcutânea ou ingestão oral) de doses que vão sendo gradualmente aumentadas da proteína que causa a alergia.

 

Quer reduzir os sintomas? Não perca estes conselhos!

Embora atualmente não exista uma cura para erradicar as alergias, os tratamentos e alguns hábitos do dia a dia ajudam a reduzir de forma considerável a sintomatologia. Dê uma vista de olhos a estes 7 conselhos!

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto Informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu medico ou farmacêutico.