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Teletrabalho e alergias

O teletrabalho é uma solução para os empregados com alergia?

Em muitas ocasiões, além de no exterior ou em casa, as pessoas com alergias têm de enfrentar os locais de trabalho em espaços mal desinfetados ou limpos que pioram as suas reações e além disso reduzem o desempenho e a capacidade de concentração. Embora nem todos os setores possam usufruir do trabalho à distância, hoje veremos as amplas possibilidades e benefícios que o teletrabalho pode trazer para as pessoas que sofrem de algum tipo de alergia. Dê uma vista de olhos!

O local de trabalho, pode ser também um foco de alergias?

A resposta é claramente afirmativa. Seja um escritório, um hospital ou uma fábrica, tal como acontece em casa ou no exterior, o local de trabalho também pode interferir na intensidade das alergias, sobretudo durante longas jornadas de trabalho, onde a pessoa fica exposta ao alergénio um longo período de tempo diário, vários dias por semana.

Por este motivo, devemos falar das alergias de origem laboral. As doenças alérgicas provocadas por um agente presente no ambiente de trabalho são muito comuns, pois é um local onde a pessoa passa a maior parte do tempo exposta de forma contínua a determinados alergénios. As alergias laborais mais comuns são a dermatite e a asma e os alergénios podem ser tanto naturais como sintéticos. Regra geral e com a sobre-exposição, os sintomas pioram, o que tem um efeito direto no rendimento laboral que pode levar a uma incapacidade quase total para realizar o referido trabalho.

Estes são alguns dos setores que mais alergias causam:

Setor laboral Tipo de alergia
Cabeleireiros Dermatite, asma ou rinite
Alimentação e restauração Rinite, asma e dermatite ocasionada pelos próprios alimentos
Serviços de saúde Dermatite de contacto
Escritórios e manipulação de documentação Rinite ou asma

Como o teletrabalho pode ajudar?

Parece que o teletrabalho veio para ficar, sobretudo depois de vários anos de pandemia onde a situação obrigou milhões de pessoas a continuarem as suas atividades laborais a partir de casa, naqueles empregos onde isso era possível, claro. Para as pessoas com alergias que puderam teletrabalhar, fez uma grande diferença e inúmeras vantagens na redução dos sintomas, principalmente no outono e na primavera, quando os níveis de pólen são mais altos, mas porque apresenta benefícios?

  • Evitam-se as deslocações para o local de trabalho (de carro, transporte público…) quando o nível de pólen é alto no exterior.
  • Em casa, as medidas de higiene são cuidadas ao máximo: limpeza exaustiva, evitam-se os cortinados, tapetes ou elementos que possam acumular sujidade ou pó.
  • Em surtos de alergia, o cuidado e descanso é melhor em casa do que no escritório, não incomodando os restantes colegas.

E se o teletrabalho não for possível… Estes truques podem ajudar

Embora a comodidade e a personificação da casa sejam benéficos para as pessoas com alergias, há muitos setores que não podem usufruir do teletrabalho e temos que nos deslocar para os seus centros ou escritórios. Para evitar que os sintomas se reproduzam, estes hábitos podem ser muito úteis:

  • A Limpeza é fundamental. Independentemente do local de trabalho, a limpeza e organização das superfícies é crucial para evitar que os ácaros do pó fluam pelo espaço ao longo de todo o dia de trabalho. Em pessoas com alergias graves, é aconselhável limpar a superfície de trabalho todas as manhãs.
  • Ventilar os espaços. Para arejar os espaços e evitar que outros alergénios como o pólen entrem no local, é recomendável ventilar à primeira hora da manhã e da tarde.
  • Utilizar filtros HEPA. Este tipo de filtros consegue purificar o ar e impedir a dispersão de ácaros do pó e inclusive o vírus da COVID-19.
  • Cabide de casacos. A roupa de rua pode transportar alergénios do exterior, para evitar a exposição ao longo do dia, o mais adequado é colocar cabides de casacos numa área separada do local de trabalho habitual.

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.