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otite alergica

Sofre de problemas de ouvido? A alergia pode ser a origem

Os sintomas mais comuns associados à alergia ao pólen costumam desencadear rinite, espirros, mucosidade… mas também aumentam as probabilidades de sofrer de otite alergica ou infeções no ouvido. Por isso, é necessário prestar atenção ao cuidado dos ouvidos nesta época em que a alergia ao pólen se intensifica. Se alguma vez lhe aconteceu, não perca este post onde damos alguns conselhos para travar este transtorno.

Qual é a relação entre a alergia ao pólen e os problemas auditivos?

Quem sofre de alergia ao pólen conhece perfeitamente os sintomas que a acompanham: corrimento nasal, espirros, comichão nos olhos… Geralmente as vias respiratórias são as mais afetadas pelas alergias, mas neste caso, também têm consequências no canal auditivo.

É necessário destacar que nem todos os doentes sofrerão de problemas auditivos derivados das alergias, mas isso dependerá do grau de hipersensibilidade e da intensidade das reações de cada um.

A alergia ao pólen pode desencadear otite alergica?

O excesso de mucosidade e a inflamação nas mucosas podem levar a processos de otite. Mas certamente estará a pensar: qual é a relação entre a alergia e os ouvidos?

  • A mucosidade geralmente desencadeia processos de otite causados ​​pela inflamação contínua das mucosas. Isso ocorre porque o nariz está diretamente ligado ao ouvido através da Trompa de Eustáquio.
  • As crises de espirros sofridas pelas pessoas com alergia, além de incómodas, também podem causar pequenas fístulas devido às mudanças de pressão no ouvido. Além disso, a tendência de conter o espirro também aumenta a pressão no nariz e na garganta, causando a transferência de bactérias para o interior dos ouvidos.
  • A dermatite atópica também pode causar comichão, irritação ou eczema devido à secura do canal auditivo.
  • Além disso, a otite acompanhada por processos sintomáticos de alergia desencadeia em muitas ocasiões ; tonturas, pressão nos ouvidos e perda de audição.

E as pessoas com aparelhos auditivos, como são afetadas pela alergia ao pólen?

O pólen é composto por pequenos grãos microscópicos, sementes que as plantas ou árvores produzem e que são impercetíveis ao olho humano. Segundo os especialistas, cada vez mais pessoas procuram as clínicas de audição devido a obstruções nos aparelhos auditivos.

O mais aconselhável? Fazer a limpeza diária dos aparelhos para evitar a acumulação de partículas nas épocas de maior polinização.

Conselhos para evitar os problemas de ouvido

Para evitar os incómodos auditivos, deve seguir quase os mesmos conselhos que aplica no cuidado da alergia, mas prestando atenção especial aos seus ouvidos.

  • Proteja-se nas épocas de maior polinização. Os especialistas recomendam não sair de casa nas horas centrais do dia e evitar pendurar a roupa ou fazer tarefas domésticas com as janelas abertas para evitar o contacto com os alergénios do exterior.
  • Beber bastantes líquidos para expulsar a mucosidade. A ingestão de água é fundamental para reduzir a mucosidade e também o risco de otites e problemas auditivos.
  • Uso de máscaras. As máscaras são as aliadas perfeitas para evitar a inalação de partículas de pólen. Muitas pessoas utilizam-nas durante as épocas de maior polinização ou enquanto praticam desporto no exterior, como parques ou zonas ajardinadas.
  • Realizar uma boa higiene auditiva. Realizar uma boa higiene diária diminui as probabilidades de sofrer infeções nos ouvidos.
  • Para evitar as infeções com a descida da temperatura, deve ter um cuidado especial com o frio. No outono e inverno, use frequentemente gorros ou cachecóis para cobrir os ouvidos.
  • Existem cremes específicos para o tratamento das peles atópicas que são perfeitamente aplicáveis na zona externa do ouvido.

Além dos cuidados diários, é importante consultar um especialista sempre que existirem suspeitas de perda de audição ou dor nos ouvidos. Atrasar os exames médicos pode ser crucial quando falamos de otites.

infográfico sobre otite alergica

Otite alergica pólen

PT-N-ZI-ALY-2100027

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu medico ou farmacêutico.