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As alergias mais comuns em cada sector laboral

Que alergias são mais comuns em determinados sectores laborais?

As alergias nascem como uma reação que ocorre no nosso sistema imunitário ao entrar em contacto com substâncias que a priori, deveriam ser inofensivas para o nosso organismo, embora existam casos em que não é assim. As pessoas com alergia podem sê-lo devido a causas naturais como reações ao pólen, ácaros, pelo dos animais ou alimentos, entre outros, ou por motivos sintéticos como consequência de uma exposição prolongada a determinados elementos na jornada laboral. De facto, estes últimos costumam ser os mais habituais já que se calcula que existam cerca de 3000 substâncias que podem provocar este tipo de reações.

É possível desenvolver uma alergia devido ao nosso trabalho?

Podemos definir a alergia laboral como uma patologia pela qual o nosso sistema imunológico não funciona de forma correta gerando uma excessiva reação, devido a uma prolongada exposição a um produto ou agente sensibilizante durante a jornada laboral.

Este tipo de doenças está entre as mais comuns dentro do sector laboral. Entre elas destacam-se a asma ou a dermatite que diminuem o rendimento laboral e podem inclusive causar uma incapacidade laboral.

As alergias mais comuns em cada sector laboral

Qualquer elemento, produto ou substância, pode causar uma reação alérgica laboral numa pessoa propensa geneticamente, se for exposta de forma prolongada ao alergénio. Contudo, esta reação pode não ocorrer de forma imediata com o primeiro contacto, podendo a pessoa desenvolvê-la com o passar do tempo, à medida que vá sendo exposta a ele. Entre os sectores mais afetados pelas alergias laborais encontram- se os seguintes:

  • Agricultura, pecuária, veterinária e indústrias biológicas: as patologias mais proeminentes neste tipo de sectores são a rinite e a asma que são causadas por proteínas de origem animal ou vegetal, assim como plantas e pesticidas.
  • Alimentação, hotelaria e restauração: aqui também são protagonistas a asma e a rinite provocadas por alimentos como as farinhas, além do fumo da cozinha, ácaros do pó, bolor ou desinfetantes, detergentes e látex.
  • Construção: neste sector a reação alérgica que ocorre com maior frequência é a dermatite devido ao contacto permanente com substâncias como o cimento, resinas, colas ou vernizes.
  • Cabeleireiros e centros de beleza: podem provocar dermatite, rinite ou asma provocadas por tintas permanentes, produtos de cabeleireiro, luvas ou metais.
  • Sector industrial: nas indústrias como a madeireira podem aparecer patologias como a asma ou a rinite por contacto com a serradura, madeiras exóticas, vernizes, colas e resinas. Por outro lado, na indústria química estas reações devem-se a elementos como fármacos, vernizes, colas, tintas, plásticos, corantes ou aditivos, entre outros.
  • Serviços sanitários: aqui o mais comum é o aparecimento de dermatite provocada pelo contacto com desinfetantes, detergentes, luvas de borracha, acrilatos ou alguns medicamentos.

Regras para prevenir as alergias laborais

Para prevenir as alergias de origem laboral é essencial reduzir a concentração da substância sensibilizante ou alergénio para um nível que não signifique um prejuízo para os trabalhadores. Deste modo, se um trabalhador suspeitar que pode estar a sofrer de sintomas de uma alergia de origem laboral, este tem o dever de informar a empresa e dirigir-se ao hospital ou centro de saúdea fim de obter um diagnóstico correto e receber o tratamento médico correspondente.

No caso de ficar demonstrado que a substância alérgica pertence ao âmbito laboral, a empresa deve tomar as medidas pertinentes para evitar que os sintomas se propaguem entre os seus empregados, já que esta situação causaria um grande prejuízo tanto aos trabalhadores como à própria empresa.

 

PT-P-ZI-ALY-1900019

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.