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Durante quanto tempo se pode tomar anti-histamínicos?

Durante quanto tempo se pode tomar anti-histamínicos?

Se sofre de alergias, certamente que toma anti-histamínicos com regularidade e, mais do que uma vez já se interrogou sobre a frequência com que os pode tomar. É importante utilizá-los de forma adequada para garantir a sua eficácia e evitar efeitos secundários.

Dúvidas frequentes sobre a toma de anti-histamínicos

Vamos esclarecer algumas das dúvidas mais comuns sobre os anti-histamínicos em termos de horários e quantidades, mas não se esqueça que o melhor é consultar o seu médico de família ou especialista.

Durante quanto tempo se pode tomar anti-histamínicos?

Os anti-histamínicos podem ser tomados entre alguns dias e vários meses sem risco, mas sempre em função do tipo, da patologia a tratar e da indicação médica.

    • Os anti-histamínicos de primeira geração têm uma ação curta e efeitos secundários como sonolência, visão turva e boca seca, razão pela qual não se deve conduzir, operar maquinaria pesada ou realizar atividades que exijam atenção ou coordenação enquanto estiver sob o efeito dos mesmos. Tudo isto deve ser tido em conta se os tomar diariamente por indicação médica.
    • Em contrapartida, os anti-histamínicos de segunda geração têm menos riscos, o que os torna mais adequados para uma utilização diária. Têm uma ação mais prolongada, normalmente 24 horas, o que permite tomá-los uma vez por dia e manter um controlo constante dos sintomas sem interrupções. Além disso, a sua menor penetração no sistema nervoso central reduz os efeitos secundários como a sonolência, confusão ou perturbações cognitivas, que são mais comuns com os de primeira geração.

Quantos dias por semana posso tomar anti-histamínicos?

Se se questiona sobre quantos dias pode tomar anti-histamínicos, pode tratar-se com este medicamento vários dias por semana. No entanto, o número específico de dias recomendado depende de muitos fatores: o tipo de medicamento, o tipo de alergia, o seu estado de saúde e as recomendações do seu especialista.

Em geral:

    • Os anti-histamínicos de primeira geração, devido ao seu efeito sedativo e a outros efeitos secundários, são indicados para uma utilização ocasional ou de curta duração. Não é aconselhável tomá-los diariamente sem supervisão médica.
    • Em contrapartida, os anti-histamínicos de segunda geração, mais seguros e mais bem tolerados, podem ser tomados diariamente durante semanas ou meses em caso de alergia crónica ou persistente, uma vez que a sua utilização regular melhora o controlo dos sintomas.
    • Nas alergias ligeiras ou sazonais, muitas vezes é suficiente tomá-los apenas nos dias em que os sintomas aparecem, sem necessidade de uso diário.

Em qualquer caso, siga sempre as indicações do seu médico e não tome mais medicamentos do que os recomendados para si.

Quantos anti-histamínicos posso tomar por dia?

O melhor é não exceder a dose recomendada pelo seu alergologista ou pela bula do anti-histamínico.

    • Nos adultos, se necessário, o seu médico pode aconselhá-lo a tomar mais do que a dose padrão em determinados casos e situações. Mas lembre-se, fale primeiro com o seu especialista!
    • Nas crianças, a dose recomendada e os dias de utilização podem variar. Não se esqueça de consultar o seu pediatra antes de administrar o medicamento, uma vez que a utilização incorreta poderá afetar a saúde do seu filho ou causar efeitos secundários.

 

Conselhos para uma utilização segura

Tal como acontece com qualquer medicamento, existem alguns conselhos que devem ser seguidos para garantir a máxima segurança possível.

  • Se o anti-histamínico for oral, deve ser tomado com água e sempre com algum alimento para evitar perturbações gástricas.
  • Se tomar um anti-histamínico de primeira geração que provoca sonolência, faça-o à noite e evite conduzir ou operar máquinas pesadas. O melhor é tomá-lo imediatamente antes de se deitar.
  • Não misture este medicamento com outros fármacos ou suplementos sem consultar o seu médico.
  • Não prolongue o tratamento para além do tempo recomendado sem supervisão médica.
  • Leia sempre a bula do medicamento.

 

Riscos e precauções

É importante que, ao tomar qualquer medicamento, incluindo os anti-histamínicos, esteja também ciente de certos riscos e precauções. Deixamos-lhe alguns pontos-chave a considerar:

  • Efeitos secundários comuns dos anti-histamínicos: os anti-histamínicos de primeira geração podem causar sonolência, tonturas e boca seca, como mencionado anteriormente. Os anti-histamínicos de segunda geração, embora menos sedativos, podem causar dores de cabeça ou perturbações gástricas.
  • Grupos de risco:
    • Crianças: a dose e a duração do tratamento devem ser ajustadas, pelo que é sempre aconselhável consultar o pediatra.
    • Mulheres grávidas e a amamentar: consulte o seu médico antes de tomar anti-histamínicos, uma vez que alguns não são recomendados durante a gravidez ou a amamentação.
    • Idosos: podem ser mais sensíveis aos efeitos sedativos, pelo que se deve ter cuidado com a dosagem.
    • Doentes com doenças crónicas: se tiver problemas renais, hepáticos ou cardíacos, fale sempre com o seu médico antes de tomar anti-histamínicos.
  • Interações com outros medicamentos: alguns anti-histamínicos podem interagir com outros medicamentos, como sedativos ou ansiolíticos, aumentando a sonolência. Informe o seu médico sobre todos os medicamentos que está a tomar.
  • Outros riscos:
    • Condução de veículos: se tomar anti-histamínicos de primeira geração, evite atividades que exijam concentração, como a condução.
    • Reações alérgicas: em casos raros, podem ocorrer reações graves. Se tiver dificuldade em respirar ou inchaço, procure imediatamente assistência médica.

É importante lembrar que, embora os anti-histamínicos sejam eficazes, devem ser tomados com precaução e sempre de acordo com as indicações médicas. Não se esqueça: quanto à duração da toma dos anti-histamínicos, o ideal é que sejam utilizados apenas durante o tempo necessário para controlar os sintomas, mas sempre sob supervisão médica.

 

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.