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A alergia na Europa

Quais são as alergias mais comuns na Europa?

As doenças alérgicas são um problema de saúde pública a nível mundial. No caso da Europa, o clima, o estilo de vida e a geografia determinam as alergias predominantes, um aspeto que tem vindo a mudar nos últimos anos com o aparecimento de novos alergénios, insetos e doenças. Neste post, analisamos a sua influência e características no continente europeu, que hoje afeta mais de 150 milhões de pessoas. Não perca!

A alergia na Europa: quem sofre dela e como afeta?

Segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO), entre 30% e 40% da população mundial sofre de algum tipo de alergia. Estes números estão a aumentar ano após ano, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. No caso da Europa, onde mais de 150 milhões de pessoas sofrem de alguma doença alérgica, os números dispararam. Por exemplo, a asma brônquica nas crianças aumenta todos os anos e afeta atualmente 10% das crianças com menos de 10 anos de idade.

As alergias, para além de mostrarem um número considerável de doentes – tanto adultos como crianças – é uma questão de saúde pública significativa que afeta toda a população. É importante mencionar que estamos a falar de doenças crónicas que perturbam a qualidade de vida dos doentes e, em casos graves, põem em risco a sua vida. Mas como é que as alergias afetam realmente os europeus? O impacto que têm na qualidade de vida destes doentes varia desde o desempenho escolar até ao absentismo no trabalho. Tem também um efeito negativo nas finanças familiares.

As alergias afectam os europeus desta forma

Segundo o estudo Allergy: living & learning realizado em 7000 doentes em 8 países europeus (Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido, Áustria, Países Baixos, Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca), a alergia afeta-os desta forma nas suas atividades diárias:

  • 40% teve dificuldade em subir as escadas.
  • 55% teve limitações ao fazer exercício físico.
  • 44% não foi capaz de realizar atividades de jardinagem.
  • 35% teve problemas em comer num restaurante ou, por exemplo, em ir ao cinema.
  • 35% não foi capaz de realizar tarefas domésticas.
  • 45% mostrou dificuldades em apanhar o autocarro.
  • 50% teve problemas em permanecer no exterior.
  • 35% sentiu inconveniente quando visitou amigos.
  • 26% teve dificuldades em ir às compras.

Quais são as alergias mais comuns na Europa?

Temos de falar principalmente de três patologias alérgicas muito concretas:

  1. A dermatite atópica – embora seja uma das mais desconhecidas – é a que mais predomina entre os europeus.
  2. As Alergias alimentares. Em segundo lugar, encontramos as intoxicações por alergias alimentares numa grande quantidade de produtos, e muito comum a nível mundial (220 – 520 milhões de pessoas afetadas).
  3. As alergias respiratórias. Em terceiro lugar, devemos falar de alergias respiratórias, entre as quais predominam a rinite e a asma alérgica.

Entre estas patologias, se falarmos de infância, as mais comuns são a dermatite atópica e as alergias alimentares. Nos adultos, por outro lado, predominam a rinite e a asma alérgica.

Alergias respiratórias: diferenças geográficas na Europa

As alergias respiratórias são de facto comuns na Europa como consequência da grande variedade de vegetação que existe no continente. Um facto que varia muito de uma zona para a outra, dependendo das plantas e das árvores autóctones de cada lugar.

  • Norte da Europa. Este é o caso do pólen de bétula, que é muito relevante nos países mais a norte e quase inexistente no sul.
  • Sul da Europa (por exemplo, Portugal, Espanha ou Itália). Nestas zonas, predomina o pólen do cipreste ou da oliveira, causando rinite e asma.

Porque é que as alergias no continente europeu estão a aumentar?

Como acontece no resto do mundo, na Europa as alergias também estão a aumentar ano após ano. As causas deste aumento vão desde a predisposição genética a fatores que os desencadeiam e os agravam.

Os principais atores que estão a ser estudados com este aumento das alergias são: a poluição nas grandes cidades, as alterações climáticas, o efeito de estufa, o consumo de tabaco, os poucos cuidados com a saúde (sedentarismo, excesso de peso) ou a diminuição da amamentação materna. Estes fatores estão a ser considerados muito relevantes no desenvolvimento desta “epidemia silenciosa” que afeta principalmente os países europeus desenvolvidos, mas que já começamos a ver noutros continentes.

As doenças alérgicas são algo recente na Europa?

Não. Esta é uma crença amplamente difundida. É verdade que com a industrialização, as mudanças alimentares e, por exemplo, a poluição, as alergias surgiram nas últimas décadas como as conhecemos, mas se lhe dissermos que o termo alergia foi cunhado em 1874 pelo pediatra austríaco Clemens Peter Freiherr von Pirquet von Cesenatico, encontrará a pista de que esta doença remonta a vários séculos.

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.