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efeitos secundários anti-histamínicos

Os efeitos secundários mais frequentes dos anti-histamínicos

A histamina é um neurotransmissor que o organismo liberta para se proteger dos alergénios. É a própria histamina que produz os sintomas da alergia.

Os fármacos contra as alergias chamam-se anti-histamínicos porque bloqueiam a histamina.

Os anti-histamínicos são usados sobretudo no inverno e no outono e muitas vezes são causadores de alguns efeitos adversos leves, tais como sonolência e esgotamento.

Os efeitos secundários dos antialérgicos são muitas vezes o resultado de um uso inadequado. É muito importante evitar o abuso destes fármacos bem como a automedicação sem um controlo específico do médico porque pode ser prejudicial e agravar esses efeitos.

Os efeitos secundários dos anti-histamínicos não costumam ser graves e normalmente não se prolongam no tempo. Mas é necessário conhecê-los e controlar a sua ingestão para que, desta forma, o efeito destes trate a alergia da maneira correta.

Existem dois tipos de anti-histamínicos que é necessário diferenciar para conhecer os diversos efeitos secundários que cada um deles pode implicar:

  • Anti-histamínicos de primeira geração: São os que foram comercializados primeiro e que estão há mais tempo no mercado. São eficazes na eliminação dos efeitos da alergia e também são agentes antagonistas dos recetores da acetilcolina. A sua limitação é o nível de sedação que o facto de os tomar provoca.
  • Anti-histamínicos de segunda geração e de terceira geração: São medicamentos muito mais seletivos com os recetores da histamina (recetores H1). É esta seletividade que reduz os efeitos adversos, tais como a sonolência.

Efeitos secundários dos anti-histamínicos

Os efeitos secundários que algumas pessoas podem sofrer não chegam a ser graves na maior parte dos casos, mas não é supérfluo prestar atenção a alguns sintomas e efeitos secundários:

  • Cansaço: O efeito secundário mais comum dos anti-histamínicos é a sedação, sobretudo, nos denominados de primeira geração. Os fármacos de segunda e terceira geração, nalguns casos, provocam sono e esgotamento, de forma ligeira.
  • Roncos: Neste caso não se trata de que os antialérgicos os provoquem, senão que esse efeito soporífero faça com que os tecidos do paladar, a língua e a úvula se relaxem em excesso ao dormir. Este implica que o ar não entre no organismo de forma correta, provocando os roncos.
  • Dificultam a concentração: De forma leve, alguns anti-histamínicos podem afetar a concentração das pessoas que o tomam. Este resultado deve-se ao seu efeito sobre o sistema nervoso central.
  • Aumentam o apetite: A histamina não intervém apenas nas defesas, fá-lo também noutros processos como o digestivo. Por isso, por vezes, os anti-histamínicos podem provocar aumento do apetite.

Outros efeitos indesejáveis

Alguns efeitos que podem aparecer são enjoos, ruídos no ouvido (tinido), visão nebulosa, euforia, descoordenação, ansiedade, insónia, tremores, náuseas e vómitos, obstipação, diarreia, secura da boca e tosse seca.

Contraindicações

Os antialérgicos são fármacos muito seguros, geralmente indicados em adultos e também em crianças. No entanto, há casos específicos que requerem uma atenção especial. É o caso das mulheres grávidas e de pessoas com doenças, tais como glaucoma, hipertensão, doenças renais ou do fígado, ou com hipertrofia benigna da próstata. Nesses casos, os médicos têm de ter um especial cuidado quando tratarem a sua alergia.

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.