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dermografismo

Em que consiste o dermografismo?

Já ouviu falar de dermografismo? Esta doença de pele, que afeta até 5% da população mundial, desencadeia determinados sintomas que podem tornar-se incómodos para a pessoa que sofre deles. Além disso, pode ter várias origens e causas. Sabia? Hoje dizemos-lhe tudo o que precisa de saber sobre esta doença e como combater os seus sintomas, caso sofra dela.

O que é a dermatografia ou dermografismo?

A dermatografia ou o dermografismo é uma doença de pele que faz com que esta reaja de forma exagerada à pressão ou a arranhões ligeiros, inchando e avermelhando mais do que o normal. Não se trata de um perigo para a saúde, e as marcas costumam desaparecer progressivamente num período de 20 a 30 minutos. De facto, a maioria das pessoas não necessita de seguir ou receber qualquer tratamento específico, uma vez que os sintomas não são perigosos nem excessivamente incómodos. No entanto, isto depende de cada doente e de cada caso individual, pelo que é sempre melhor consultar um especialista.

Sintomas de dermografismo

Em primeiro lugar, deve saber que existem, principalmente, dois tipos diferentes de dermografismo, cada um com os seus sintomas associados:

  • Dermografismo simples: costuma ser a forma mais comum de dermografismo. Neste caso, os sintomas incluem lesões de grande tamanho e avermelhadas, mas sem desconforto ou comichão associados.
  • Dermografismo sintomático ou urticária factícia: esta variante não costuma ser muito recorrente. As pápulas na pele são igualmente grandes e de cor vermelha. Por outro lado, provocam comichão, que pode ser moderada a intensa.

Como já foi referido, as marcas são temporárias e podem desaparecer completamente ao fim de cerca de meia hora. Além disso, esta condição dermatológica está presente em até 5% da população mundial e pode aparecer em qualquer idade, embora pareça ser mais comum em adultos jovens.

Quais são as causas do dermografismo?

A verdade é que os sintomas do dermografismo não parecem ser 100% claros, e pode haver mais do que um fator desencadeador diferente. No entanto, tudo indica que, na maioria dos casos, a causa é uma reação alérgica, uma vez que a histamina é libertada em grandes quantidades. Para além disso, são segregadas outras substâncias na pele, como certos mediadores ou anticorpos.

Em algumas pessoas, o dermografismo aparece como uma resposta adversa a parasitas intestinais, à penicilina ou inclusive a infeções por escabiose, entre outras coisas. Da mesma forma, o stress e a ansiedade podem estar relacionados com o seu aparecimento, como no caso da alergia nervosa, embora, como já referimos, ainda não exista uma causa concreta.

Conselhos para lidar com o dermografismo

Embora o dermografismo não represente qualquer perigo para a saúde do doente, pode ser incómodo. Isto acontece especialmente em determinadas circunstâncias ou épocas do ano em que o calor é mais intenso, agravando os sintomas, como no verão. Para que os sintomas sejam o mais ligeiros possíveis, é aconselhável seguir alguns conselhos:

  • Manter a pele hidratada: utilizar um creme ou loção após o duche diário. É preferível que estes sejam neutros e não contenham qualquer perfume que possa ser prejudicial ou agravar a vermelhidão. Aplicar de forma suave e sem pressionar a pele.
  • Evitar coçar: evitar coçar a pele, especialmente com força.
  • Tratar a sua pele com delicadeza: por exemplo, aplicando loções e sabonetes sem apertar, utilizando toalhas delicadas e secando-se com palmadinhas, sem nunca arranhar a pele.
  • Evitar certas roupas: por exemplo, as de lã, que podem irritar a pele.
  • Evitar os desportos de contacto.
  • A água deve ser morna: a água muito quente pode agravar os sintomas do dermografismo.

Quando consultar um profissional?

Como já vimos, existem diferentes tipos de dermografismo, assim como diferentes sintomas associados. Se é verdade que, para muitas pessoas, não causam grandes problemas ou desconforto, quem sofre da variante sintomática pode sentir comichão intensa. Se estes sintomas e sinais forem particularmente incómodos, caberá ao especialista determinar o tratamento a seguir em cada caso.

Em todo o caso, quer tenha sintomas agudos ou não, se sofre de alguma patologia dermatológica, como a dermatite atópica, ou se suspeita que sofre, o melhor a fazer é consultar um médico para um diagnóstico e possível tratamento.

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.