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alergia à carne

Curiosidades sobre a alergia à carne

Ainda que se trate de uma reação pouco comum, atualmente cada vez mais pessoas sofrem de alergia à carne. É o caso dos Estados Unidos, que tem visto como, nos últimos anos, o número de pessoas com esta alergia aumentou exponencialmente devido, em parte, ao elevado consumo de produtos cárneos no país. Esta alergia pode surgir em qualquer momento da vida e é causada pela ingestão de carne de porco, de borrego ou de vaca, entre outras. Este último mamífero é o que provoca mais reações, sobretudo quando falamos de pessoas que já sofrem de alergia ao leite do animal.

Que tipo de carne causa mais alergias?

  • Alergia à carne de vitela ou de vaca.

Grande parte das reações alérgicas à carne de vaca deve-se a uma proteína conhecida como ‘albumina sérica bovina’, que é inativada com o calor. Esta reação é perfeitamente tolerada evitando-se carnes cruas ou mal passadas.

  • Alergia à carne de porco.

No caso da carne de porco, as alergias mais comuns são derivadas do consumo de produtos como os enchidos. Tal como acontece com a carne de vaca, a proteína que provoca a alergia é destruída com o calor da cozedura. Por outro lado, a síndrome gato-porco ocorre em alguns doentes alérgicos ao epitélio do gato e que apresentam sintomas semelhantes ao comer carne de porco.

  • Alergia à carne de borrego

Atualmente é a mais rara, embora às vezes esteja associada com a alergia à carne de vaca e de porco.

  • Síndrome ave-ovo

Esta síndrome ocorre especialmente em pessoas que têm contacto frequente com pássaros ou aves. Quando expostas às suas penas e excrementos, podem sofrer alguma sensibilização ao ovo e à carne de frango. Ao contrário das pessoas com alergia ao ovo, as pessoas afetadas por esta síndrome sofrem reações às proteínas presentes na gema, não na clara.

  • Alergia à carne de frango.

A alergia ao frango é um problema relativamente frequente. Embora seja mais comum que a hipersensibilidade ao frango apareça durante a infância, pode ocorrer em qualquer altura da vida.

 

Sintomas comuns da alergia à carne

Os sintomas derivados da alergia à carne estão intimamente relacionados com os de outras alergias alimentares. Esta é uma das razões pelas quais muitas pessoas desconhecem que têm alergia a algum tipo de carne.

Os sintomas da alergia à carne geralmente ocorrem quase de imediato após o consumo do alimento e afetam principalmente o aparelho digestivo e respiratório. Estes são os mais comuns:

  • Cãibras no estômago.
  • Vómitos, indigestão ou diarreia.
  • Falta de ar e dificuldade em respirar.
  • Coloração pálida ou azulada da pele.
  • Urticária.
  • Inchaço na língua e/ou lábios.
  • Tontura ou dor de cabeça.
  • E em casos extremamente graves, anafilaxia.

 

A síndrome alfa-gal (SAG)

Esta síndrome é um tipo de alergia grave a uma molécula de hidratos de carbono chamada alfa-gal, um oligossacarídeo que está presente em células e tecidos de mamíferos não primatas e na saliva de carrapatos. Vários estudos em todo o mundo confirmaram que esta síndrome está relacionada com a picada de carrapatos em certos animais, como vacas, porcos ou borregos.

Ao contrário de outras alergias alimentares, os sintomas podem aparecer entre três e oito horas após a ingestão, causando pápulas, inflamação no rosto, falta de ar ou, em casos graves, anafilaxia.

O diagnóstico geral da alergia à carne é feito pela análise do historial clínico do doente e através de testes cutâneos. Estes testes são elaborados com extratos de diversas carnes e a medição no sangue dos níveis de anticorpos IgE específicos para cada uma delas. Se houver dúvidas, é possível efetuar um teste cutâneo com o alimento fresco ou realizar um teste de exposição.

Se o diagnóstico for positivo, atualmente o único tratamento consiste em evitar a ingestão de carne ou produtos elaborados com ela (enchidos, charcutaria, gelatinas, etc.). Em muitos casos será necessário eliminar quase totalmente da dieta este alimento.

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.