Inverno e frio na asma: Como cuidar da asma no inverno?
Com as baixas temperaturas, os sintomas relacionados com a asma aumentam e os problemas respiratórios ligados a vírus, como gripes ou constipações, representam um problema para os doentes com esta patologia. Descubra alguns conselhos para prevenir as crises durante o inverno.
Qual é o impacto do frio ou das mudanças de temperatura na asma?
A asma é caracterizada por ser um fenómeno no qual as vias respiratórias (ou brônquios) ficam inchados e inflamados. Estas vias tornam-se mais estreitas e não permitem que o ar passe adequadamente, causando os sintomas conhecidos e a dificuldade em respirar. Durante o inverno, os problemas são agravados ainda mais pelo aumento das gripes e constipações que causam maior inchaço das vias. Vários estudos demonstram que, durante esta época do ano, aumentam os casos de internamentos hospitalares e as consultas por crises de asma. Mas porquê durante o inverno? Vejamos!
Porque é que o ar frio influencia na sintomatologia da asma?
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O ar frio e seco.
Ao respirar ar seco, o fluido que reveste as vias respiratórias evapora-se mais rápido do que aquele que é reposto, o que acaba por irritar as vias e inflamá-las.
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O frio aumenta a mucosidade.
Embora as vias respiratórias sejam revestidas por uma camada de mucosidade protetora que ajuda a eliminar as partículas nocivas, o tempo frio cria mais mucosidade, dificultando a respiração e aumentando a probabilidade de sofrer de algum tipo de infeção.
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As probabilidades de adoecer aumentam nesta época.
Com o frio e o inverno, as constipações, gripes e outras infeções respiratórias reaparecem de forma alarmante, aumentando as probabilidades de crises de asma. Outro foco de mal-estar é também a casa onde as pessoas passam muito mais tempo no inverno. Aqui, os alergénios andam à vontade, causando fortes reações.
Conselhos para evitar as crises de asma durante o inverno
O conselho fundamental para evitar as crises de asma é evitar sair de casa quando as temperaturas estiverem muito baixas, especialmente quando o termómetro marcar valores abaixo de -12 °C. Se precisar de sair de casa, lembre-se de se agasalhar bem e cobrir o nariz e a boca com um cachecol ou lenço para que o ar inalado aqueça antes de entrar nas vias respiratórias.
Se é asmático, tome nota destes outros conselhos que serão muito úteis este inverno:
- A ingestão de líquidos é fundamental. Beba mais líquidos durante o inverno. A água ajuda a diluir a mucosidade, fazendo com que o corpo a elimine mais facilmente.
- A vacina contra a gripe pode ser útil para evitar um agravamento dos sintomas da asma por esta doença. Consulte o seu profissional de saúde.
- Aspirar e limpar a casa com frequência ajuda a reduzir os alergénios externos em casa.
- Lave a roupa de cama todas as semanas com água bem quente para eliminar por completo os ácaros.
- Quando fizer desporto ao ar livre no inverno siga estes conselhos:
– Tenha sempre consigo a medicação necessária e siga as recomendações do seu médico.
– Preaqueça durante 10-15 minutos antes de começar.
– Utilize um lenço para evitar inalar ar frio durante o exercício.
Asma frio: Evite infeções virais durante o inverno
Como vimos, os vírus como a gripe surgem nesta época do ano. Este tipo de infeções respiratórias pode ser uma dor de cabeça para os doentes asmáticos, mas é possível reduzir o risco de contágio seguindo alguns hábitos saudáveis:
- Lavagem frequente das mãos com água e sabão.
- É fundamental cuidar da higiene pessoal e evitar partilhar copos, pratos ou talheres com outras pessoas.
- O tabaco é completamente proibido devido aos seus terríveis efeitos sobre a saúde.
- Proteja-se do frio com roupa adequada. Cachecol, luvas, casacos…
- Também é aconselhável evitar ambientes aquecidos (aquecimento ou ar condicionado), ambientes com fumo, frios ou muito secos.
- É recomendável ficar longe de pessoas com suspeita de alguma doença respiratória.
- Ventilar bem os quartos, deixando entrar o sol.
- Limpar bem a casa, o local de trabalho… prestando especial atenção às mesas, ao telefone, ao computador, etc. Ou seja, às zonas de maior contacto com as mãos.
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