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As 10 alergias mais comuns

As 10 alergias mais comuns

Segundo a OMS, as alergias estão entre as cinco doenças crónicas mais comuns do mundo. Um número que está a aumentar, pois estima-se que dentro de 10 anos mais de metade da população sofra de algum tipo de alergia.

Estamos, portanto, perante uma doença muito comum, mas que pode apresentar múltiplas causas. Deseja saber quais são os alergénios mais comuns? Dizemos-lhe tudo a seguir.

Alergia ao pólen

Geralmente associamos a alergia à primavera, algo normal já que a alergia ao pólen, seja da oliveira, cipreste, gramíneas ou outras plantas ou arbustos, é a mais comum. A alergia ao pólen é sazonal e, para a sua prevenção, recomenda-se evitar espaços abertos e manter as janelas fechadas.

Alergia aos ácaros

Os ácaros são uma classe de aracnídeos diminutos (medem entre 0,1 e 0,4 milímetros) que se alimentam de células mortas da nossa pele. Estão presentes no pó e em locais húmidos da nossa casa, como colchões, cobertores ou sofás.

Para a sua prevenção, recomenda-se o uso de capas anti-ácaros e aspirar com frequência, de preferência com um filtro especial HEPA (High Efficiency Particulate Air).

Alergia a fungos e bolor

Os fungos ou bolores produzem esporos que flutuam no ar como o pólen. Quando aspirados, podem causar reações alérgicas que se manifestam através de espirros ou dificuldade em respirar. São mais comuns em zonas com elevada humidade; portanto, para evitar uma reação alérgica, recomenda-se o uso de desumidificadores e a ventilação de todas as divisões da casa.

Alergia ao látex

Esta alergia é na verdade uma reação a certas proteínas que se encontram no látex de borracha natural. A única prevenção possível é evitar o contacto com este material, algo que nem sempre é fácil.

O látex está presente em mais produtos do que podemos imaginar: colchões, balões, preservativos ou materiais médicos (como luvas cirúrgicas); por isso, é muito importante informar que tem alergia ao látex antes de ser tratado por profissionais de saúde.

Alergia a medicamentos

Todos os medicamentos, sejam os receitados por profissionais de saúde ou os de venda livre, podem provocar uma reação anómala do sistema imunitário. No caso de tratamento médico, é importante indicar sempre a(s) sua(s) alergia(s) ou, em caso de acidente, usar uma pulseira que a(s) indique.

Os medicamentos que provocam mais alergias são a penicilina e os antibióticos relacionados, a insulina, o ácido acetilsalicílico (ou aspirina), as sulfamidas ou os anticonvulsivantes.

Alergia aos animais

A alergia a animais geralmente é atribuída ao seu pelo, mas na verdade são as escamas mortas da pele (ou caspa) que desencadeiam essa alergia. Pode ser causada por qualquer animal, embora tendamos a centrar-nos nos cães e gatos pela sua maior presença nas nossas casas.

Apesar de existirem medicamentos e outros tratamentos para aliviar os sintomas, o mais recomendado é evitar a exposição ao animal ou reduzi-la o máximo possível.

Alergia às picadas de insetos

Ocorre como consequência da substância que os insetos, principalmente abelhas e vespas, libertam após a picada. As reações mais comuns a estas picadas são a inflamação e a vermelhidão.

Em determinadas situações, a picada desses insetos pode ser mortal. Para reduzir o seu efeito, são utilizadas imunoterapias com veneno. Também é aconselhável que as pessoas com este tipo de alergia tenham consigo adrenalina (ou epinefrina) para tratar uma possível reação.

Alergia alimentar

Mais de 90% das alergias alimentares são causadas por 7 tipos de alimentos: frutos secos, trigo, peixe, ovos, mariscos, soja e leite.

Atualmente, a embalagem da maioria dos alimentos contém a informação necessária sobre os alergénios que podem conter. Em qualquer caso, se tiver alguma dúvida sobre os ingredientes, o melhor é entrar em contacto com o fabricante. Para o seu tratamento, tal como acontece com outras alergias, é aconselhável ter sempre consigo adrenalina.

Alergia a perfumes ou produtos químicos

Esta alergia é causada pelo contacto da pele com certas substâncias, como perfumes, cosméticos ou produtos de limpeza. A única prevenção possível é, mais uma vez, renunciar ao uso de substâncias que nos causem reações alérgicas.

Alergia ao níquel

O contacto com o níquel pode provocar dermatite alérgica. Esta alergia está associada às joias, mas o níquel encontra-se em muitos outros objetos do dia a dia, como moedas, telemóveis, óculos ou fechos de correr. A reação costuma ocorrer horas ou até dias após o contacto, dificultando a associação com a causa. Portanto, muitas pessoas com alergia a este metal não sabem que o são.

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.