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Alergia ocular ou conjuntivite? Aprenda a distingui-las

Sabia que as lágrimas têm um papel imprescindível na hora de cuidar da saúde dos nossos olhos? Graças ao seu elevado conteúdo em sódio, as lágrimas limpam, oxigenam e defendem a superfície ocular de bactérias nocivas. Contudo, há ocasiões em que o nosso organismo é incapaz de produzir a quantidade de lágrimas adequada para cumprir todas estas funções, é aquilo que é conhecido por deficiência lacrimal. Pode ocorrer também o facto de a quantidade de lágrimas que o nosso olho produz se evaporar antes de tempo, e isso é comummente conhecido por “olho seco”.

O que é a alergia ocular?

Trata-se de uma reação ou inflamação do olho por hipersensibilidade que pode afetar tanto as pálpebras como a conjuntiva e a córnea. Entre as causas que a provoca destaca-se o ambiente com alergénios como ácaros, pólenes ou esporos de fungos.

A predisposição genética tem um papel fundamental nesta patologia. Outras causas, ainda que com menor impacto, – podem ser o uso de cosméticos, medicamentos ou lentes de contacto.

Sintomas e diagnóstico da conjuntivite

Dentro desta patologia podemos encontrar quatro tipos diferentes: alérgicas, atópicas, vernal e papilar. O principal sintoma desta alergia é a comichão ocular e periocular além da lacrimação, vermelhidão ocular, inchaço das pálpebras ou secreções das mucosas. Em geral, a alergia ocular afeta os nossos olhos ainda que não seja obrigatório que o faça com a mesma intensidade nos dois.

Relativamente ao diagnóstico da alergia ocular, este baseia-se sobretudo na apresentação clínica e no exame oftalmológico. Existem também exames complementares que nos podem ajudar no diagnóstico como a deteção de eosinófilos por esfregaço conjuntival, ainda que se esta for negativa isso não significa que não exista a doença. Por outro lado, analisar os níveis de IgE no sangue pode ajudar também no diagnóstico já que estes aparecem como indicadores da atividade alérgica.

O mais importante é consultar sempre um profissional

O tratamento para solucionar a conjuntivite alérgica dependerá da gravidade em que se encontra. O mais comum é que o tratamento seja iniciado com um anti-histamínico tópico se for um caso ligeiro. Se estiver numa fase aguda da patologia é costume recomendar-se corticoides tópicos, contudo, esta medicação tem efeitos secundários pelo que deve ser administrada sempre através de prescrição médica e realizando alguns controlos periódicos.

Por outro lado, a administração de anti-histamínicos por via oral ajuda a controlar a doença. Nos casos mais graves em que não existe uma resposta satisfatória ante o tratamento tópico, deve-se fazer uso de corticoides por via sistémica. Por isso, consultar o médico ou alergologista profissional, perante qualquer sintoma, é fundamental na hora de prevenir este tipo de situações.

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto Informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu medico ou farmacêutico.