Skip to content
Alergia pólen oliveira

Alergia ao pólen da oliveira: sintomas, diagnóstico e tratamento

Os altos níveis de pólen da oliveira costumam agravar os sintomas das pessoas com alergias na zona mediterrânica, geralmente na segunda fase da primavera. Esta árvore, que cresce em diferentes países mediterrânicos, como a Grécia, Marrocos, Itália, Espanha ou Portugal entre outros, pode afetar grande parte da população destes países, gerando principalmente rinite e asma brônquica. Descubra todos os detalhes da alergia a este pólen tão comum nos países europeus da zona mediterrânica.

De onde vem o pólen da oliveira?

O pólen da oliveira vem, como o seu nome indica, da árvore da oliveira (olea europaea) e pertence à família das oleáceas. É uma árvore que resiste muito bem em zonas secas e ambientes quentes. Um aspeto de destaque é a significativa capacidade aerovagante do seu pólen, ou seja, o pólen da oliveira é transportado com muita facilidade pelo ar.

Quando é o período da polinização?

O período da polinização ocorre entre os meses de abril e julho (mais predominante entre maio e junho). Embora desde o mês de fevereiro, as pessoas com alergia ao pólen da oliveira também devem estar atentas a outras árvores da mesma família, como por exemplo, o freixo, já que possui uma proteína muito semelhante.

Como aparece a alergia à oliveira?

A deteção desta alergia (mais especificamente do agente causador da alergia), foi conhecida há poucos anos, na década de 90. Apesar de ser uma árvore frutífera com séculos de história, só foi nesta data quando o alergénio foi cientificamente detetado.

Regra geral, as pessoas afetadas pela alergia à oliveira apresentam sintomas ao contacto com a proteína Ole e 1, mas atualmente existem cerca de 12 registadas que podem causar alergias. Duas das que produzem os sintomas mais graves são a 7 e a 9.

Sintomas comuns

A alergia ao pólen da oliveira, como acontece com as outras alergias, é causada por uma reação exagerada do sistema imunitário à proteína em questão. No caso do alergénio da oliveira, os sintomas começam a aparecer quando o nível de pólen está acima dos 500 grãos de pólen por metro cúbico.

Em relação às reações, embora possam variar muito de uma pessoa para outra, estes são os sintomas mais comuns:

  • Comichão nos olhos e também no nariz. Espirros e mucosidade nasal.
  • Dermatite atópica e irritação na pele.
  • Problemas relacionados com a asma brônquica (tosse, sibilâncias…)
  • Em alguns casos pode gerar incómodos a nível intestinal.

Pode existir reação cruzada com o fruto (azeitona)?

As reações alérgicas cruzadas ocorrem entre o pólen e algum tipo de alimento vegetal (frutas, verduras ou frutos secos), mas no caso do pólen da oliveira não costuma haver reação com a ingestão do seu fruto, nem com o azeite, ainda que não seja impossível. Nos casos de reação cruzada, os sintomas aparecem a nível cutâneo e gastrointestinal.

Conselhos para evitar os sintomas relacionados com a alergia ao pólen da oliveira

Além dos tratamentos recomendados para conter a alergia com anti-histamínicos ou vacinas específicas, também existem algumas medidas preventivas para reduzir os sintomas como:

  • Nos dias de polinização máxima, evitar atividade e exercício ao ar livre, sobretudo em áreas próximas de oliveiras e em dias de muito vento.
  • Se sair for inevitável, é recomendável usar óculos de sol e máscara para evitar a entrada de pólen no organismo.
  • Nas viagens de carro, feche sempre as janelas e, se possível, inclua filtros antipólen nas grelhas de ventilação.
  • Em relação aos cuidados pessoais, o mais aconselhável é beber muita água e seguir uma dieta rica em vitaminas, antioxidantes e fibras para cuidar da

pólen da oliveiraPT-N-ZI-ALY-2200020

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto Informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu medico ou farmacêutico.