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Alergia alcool

Se comer fora de casa, preste também atenção às bebidas

As alergias alimentares são cada vez mais habituais, mas muitas pessoas com alergia desconhecem que o consumo de bebidas alcoólicas também é uma fonte de reações. Comer fora de casa pode tornar-se num verdadeiro desafio para as pessoas com alergia, pois evitar certos ingredientes nos restaurantes é uma tarefa difícil e nem sempre se consegue. Se a este facto acrescentarmos que as bebidas podem conter alergénios prejudiciais, o problema agrava-se. Neste  post, abordamos alguns aspetos que deve ter em conta antes de dar o primeiro gole. Preste atenção!

A bebida pode provocar alergias?

A resposta é retumbante e muito clara: Sim! As bebidas não só podem conter alergénios adicionais, como também podem ser um alergénio por si mesmas. É o caso da cerveja, bebida formulada à base de trigo ou cevada.

Nestes casos, o melhor tratamento é descartar completamente o consumo da bebida ou ingrediente que causa a alergia. Uma vez diagnosticada, eliminar o seu consumo reduzirá drasticamente a sintomatologia.

 

E o álcool? Alergia bebida alcoolica

Há pessoas que depois de beber álcool sentem tonturas, dor de estômago ou dor de cabeça. Desconfortos que podem não só indicar sintomas de embriaguez, mas também alertar para uma possível alergia. Nestes casos, as reações aparecem poucos minutos após a ingestão, independentemente da quantidade. O rosto fica vermelho, o nariz incha e começa a comichão.

Mas porque é que isso acontece? Em grande parte, a dissolução do álcool é feita no nosso organismo através do fígado (metaboliza quase 90%) e uma pequena parte é diluída através dos pulmões e rins. Mas, é preciso mencionar que isso não é devido ao álcool puro, mas a uma mistura de substâncias. Um exemplo disso é o vinho, uma bebida que contém altos níveis de histamina. Algumas pessoas têm dificuldade em digeri-la, o que acaba por causar os referidos sintomas. A tudo isto, devemos acrescentar que o álcool pode diminuir o limiar para desencadear a alergia, atrasando os efeitos, mas também agravando-os.

Em suma, os especialistas afirmam que a alergia ao álcool existe, embora seja extremamente rara.

 

Que sintomas provoca a alergia a algumas bebidas alcoolicas?

A sintomatologia relacionada com as bebidas partilha muitas semelhanças com as alergias alimentares. Estas são as reações mais comuns que aparecem após a ingestão:

  • Comichão e inflamação cutânea,
  • Desconforto e inchaço na garganta,
  • Dificuldade em respirar e falta de ar,
  • Dor abdominal,
  • Náusea ou vómitos,
  • Sensação genérica de desconforto.

Estas reações alérgicas podem gerar sintomas mais graves ou provocar um choque anafilático. Nestes casos, a sensação de mal-estar começa em todo o corpo e concretiza-se na garganta, causando problemas respiratórios.

 

Antes de tomar o primeiro gole… lembre-se!

Tal como acontece com outras alergias alimentares, a informação prévia é essencial para evitar as reações. Manter um controlo exaustivo do que é consumido fará toda a diferença. Mas, além disso, pode ter em consideração outros aspetos que ajudarão a reduzir a ingestão acidental.

  • Beba sempre do mesmo copo, não partilhe com outras pessoas.
  • A contaminação cruzada pode ocorrer durante a preparação das bebidas. Deve avisar sempre o pessoal do restaurante para prestarem a máxima atenção.
  • Sobretudo nos cocktails ou bebidas alcoólicas, preste atenção aos ingredientes que adicionam, como folhas de hortelã, rodelas de fruta, frutos secos ou sementes, etc.
  • Quando falamos em consumo de álcool, não devemos apenas ter em consideração a bebida em si. Os efeitos que causa também podem diminuir a capacidade da pessoa para tomar decisões e de comunicar de forma eficaz.
  • Um último detalhe para todas as pessoas com alergia reside na prevenção. Levar sempre consigo uma injeção de epinefrina é fundamental para evitar um grande susto.

Resumindo, é importante saber em detalhe quais são os ingredientes que compõem a bebida que vai ingerir,” inclusive os detalhes decorativos.

 

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Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.