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alergia a conservantes e corantes

Porque é que algumas pessoas sofrem de alergia aos aditivos alimentares (conservantes e corantes)?

Os aditivos – conservantes e corantes – fazem parte da nossa alimentação e encontram-se na maioria dos produtos que consumimos diariamente. A alergia aos aditivos, embora rara, apresenta muitos inconvenientes ao longo da vida em doentes com este problema. Comprar produtos no supermercado sem essas substâncias pode tornar-se quase uma “missão impossível”. Se tem curiosidade sobre a alergia aos aditivos, hoje dizemos-lhe tudo o que precisa de saber.

 

O que são realmente os aditivos alimentares?

Os aditivos não são uma descoberta atual, há milhares de anos eles já eram utilizados para conservar alimentos como a carne em boas condições. Estamos a falar do sal, da técnica do fumado ou das leveduras. Atualmente a sociedade consome mais de dois terços dos alimentos de forma preparada, por isso os aditivos fazem parte da alimentação e do consumo diário de grande parte da população. Como podemos defini-los? Os aditivos são substâncias que são adicionadas aos alimentos (comida ou bebida), de forma artificial. Não para alterar o seu valor nutricional, mas para modificar o método de elaboração, conservação ou para melhorar a adaptação ao uso a que se destinam.

A sua proveniência é muito diversa e a sua origem pode ser: vegetal, criação à base de productos naturais por síntese química ou bioquímica ou transformando as próprias substâncias naturais.

 

Alergia a conservantes e corantes, os aditivos mais frequentemente relacionados com a esta alergia

Estima-se que existam pelo menos 20.000 substâncias classificadas como aditivos. A seguir, encontra uma lista das mais comuns às quais um doente com alergia deve prestar especial atenção, como por exemplo a alergia a conservantes e corantes:

  • Corantes. Devido ao seu elevado consumo, sobretudo o corante amarelo (denominado tartrazina), podem provocar episódios alérgicos, como urticária crónica ou asma. Hoje em dia o número da população sensível aos corantes é baixo, mas não inexistente.
  • Benzoatos. Geralmente são incluídos em bebidas carbonatadas ou sumos preparados e estão relacionados com o aparecimento de urticária e angioedemas.
  • Aspartame.  Sobretudo em pessoas com alta sensibilidade, pode afetá-las de forma significativa.
  • Glutamato monossódico. Este aditivo é o causador da conhecida síndrome do restaurante chinês, que costuma desencadear dores de cabeça, suores ou vermelhidão no rosto.
  • Sulfitos: Entre os conservantes mais utilizados e conhecidos estão os sulfitos, especialmente em refeições preparadas ou alimentos desidratados. São responsáveis ​​por alguns quadros anafiláticos e por provocarem episódios de asma.

 

Sintomas que a alergia conservantes e corantes (ou outros aditivos alimentares)  provoca

 A sintomatologia varia de doente para doente e as reações são muitas e muito diversas, mas as mais comuns tendem a afetar o sistema respiratório e a pele:

  • Asma e rinite
  • Urticária, dermatite, angioedema, etc.
  • Em casos muito graves, quando a pessoa está realmente insensibilizada a esse aditivo, pode chegar a sofrer um choque anafilático.

Em múltiplas ocasiões, os sintomas da alergia podem ser confundidos com a intolerância a determinados alimentos, mas deve-se destacar que, na intolerância, o sistema imunitário não participa. Se alguma vez tiver dúvidas, deve consultar um especialista o mais rápido possível para perceber se é uma alergia ou uma intolerância.

 

Pode ser tratado? Que hábitos deve ter o doente com alergia?

Embora existam atualmente várias investigações e estudos para tratar a alergia a aditivos, o método mais fiável para evitar as reações é a exclusão de aditivos da dieta. Essa tarefa pode tornar-se num verdadeiro calvário para quem sofre com o problema, já que se encontram numa infinidade de produtos que são consumidos diariamente dos supermercados.

É importante mencionar que também existem outros aditivos que aparecem no estado natural, como o ácido benzoico nos mirtilos e amora-do-ártico ou os betacarotenos na beterraba, clorofila, cera de abelha, o ácido cítrico ou a pectina.

 

Conselhos para evitar a ingestão acidental

  1. O mais aconselhável é que o doente compre e prepare sempre a sua própria comida.
  2. Reveja cuidadosamente a rotulagem de todos os produtos que vão ser consumidos.
  3. Optar por alimentos frescos: fruta, peixes, etc.
  4. Se for possível, evitar a comer em restaurantes e estabelecimentos onde se desconhece a proveniência dos produtos.
  5. Procure um especialista em nutrição para encontrar substitutos a certos produtos e, assim, ter uma dieta equilibrada.

 

PT-P- ZI-ALY-2100056

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.