Skip to content

Adrenalina: o que é e para que serve

A adrenalina, também chamada de epinefrina, é usada como medicamento para combater reações alérgicas graves e casos de anafilaxia. Geralmente, os desencadeadores mais frequentes desta reação são as alergias alimentares, embora também seja muito comum que ocorra devido a picadas de insetos, medicamentos ou reações extremas ao látex.

Agir com rapidez nestas situações é fundamental, por isso muitas pessoas com alergia têm sempre consigo um injetável de adrenalina para poder ser utilizada em caso de emergência. Mas, quando é que deve ser aplicada? Tem efeitos secundários? Hoje dissipamos todas as dúvidas.

O que é a adrenalina?

A adrenalina ou epinefrina é uma hormona e um neurotransmissor produzido de forma natural pelas glândulas suprarrenais, localizadas na parte superior dos rins. O organismo produz a adrenalina e armazena-a para a libertar exclusivamente em momentos de stress ou perigo. Ao libertá-la, o nosso corpo prepara-se para se defender dessas situações de risco.

No início do século XX, a epinefrina foi sintetizada num laboratório e desde então tem sido usada como um medicamento que pode salvar a vida em casos urgentes de paragem cardiorrespiratória, reações asmáticas e alérgicas graves ou anafilaxia. Por isso, os especialistas recomendam fortemente que as pessoas em risco de sofrer este tipo de reações tenham sempre consigo este medicamento. No caso de sofrer um ataque e se não tiver o autoinjetor, será vital dirigir-se rapidamente ao hospital mais próximo.

Em que situações deve ser usada?

A adrenalina é administrada através de injeção intramuscular na coxa e é usada principalmente quando uma pessoa sofre uma reação alérgica aguda e grave causada por alimentos, medicamentos, látex, picadas de abelhas ou vespas, etc. Também pode ser utilizada por pessoas com asma que apresentem crises agudas ou graves, pois o seu efeito anti-inflamatório e broncodilatador ajuda a aliviar os sintomas.

A gravidade destas reações varia muito entre os doentes , mas não há dúvida: quando a reação coloca em risco a vida da pessoa, o tratamento de urgência será a adrenalina. Os casos mais comuns em que é utilizada são geralmente três:

  • Quando, devido a uma reação alérgica, ocorre a inflamação das vias respiratórias, da laringe ou das cordas vocais.
  • Em casos agudos de asma com falta de ar grave. A adrenalina injetada dilata os brônquios de forma quase instantânea.
  • Se a pessoa sofrer um choque anafilático (queda da pressão arterial, pulso fraco e rápido, tonturas ou perda de consciência).

Como atua a adrenalina? Tem efeitos secundários?

A drenalina atua diretamente no coração, estimulando a contratilidade e aumentando a frequência cardíaca. Também intervém nos vasos sanguíneos, melhorando a pressão arterial, algo fundamental para combater os efeitos destas reações alérgicas graves ou nos casos de anafilaxia. Nos pulmões, produz broncodilatação e, por sua vez, tem um efeito descongestionante na mucosa das vias respiratórias. Quando o medicamento é administrado, os seus efeitos são muito rápidos e podem ser observados em pouco tempo, embora sejam de curta duração e, por isso, por vezes será necessário repetir novamente a aplicação passados 15-20 minutos. Após a injeção de adrenalina, o doente deverá dirigir-se a um centro de saúde/hospital onde ficará em observação durante pelo menos quatro horas.

O principal efeito secundário, embora não ocorra em todos os casos, costuma ser a​​ taquicardia (palpitações, aceleração do coração, etc.). É um efeito natural que não representa nenhum risco para as pessoas saudáveis ​​e sem problemas cardíacos. Também podem aparecer tremores musculares, uma sensação de nervosismo ou agitação. No caso de sofrer de alguma doença cardíaca ou hipertensão, deve consultar um médico especialista sobre os possíveis riscos da adrenalina, caso seja necessário.

PT-P-ZI-ALY-2100010

Deve ler cuidadosamente todas as informações constantes da embalagem do medicamento e do seu folheto Informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, deve consultar o seu medico ou farmacêutico.