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alergia à cafeína

A Cafeína, também pode provocar alergia?

Embora pareça uma alergia estranha e pouco comum, a alergia ao café (mais especificamente à cafeína) é hoje em dia muito comum nos países ocidentais. O grande consumo deste produto e os seus efeitos estimulantes fizeram disparar os alarmes dos alergologistas. Quantas pessoas começam o dia com uma boa chávena de café? Segundo a Organização Internacional do Café é o segundo produto mais comercializado no mundo, assim, já pode imaginar. Se quiser saber todos os detalhes sobre esta alergia peculiar, continue a ler!

Porque é que existe alergia ao café?

Ainda que o consumo de café tenha estado sempre envolto numa certa polémica, segundo os cientistas da Food and Drug Administration (FDA), a cafeína pode fazer parte de uma dieta saudável. Segundo os estudos científicos da FDA, o recomendável seria não exceder 400 miligramas por dia, cerca de quatro chávenas de café diárias.

O problema aparece quando nem todas as pessoas toleram a cafeína da mesma maneira. Enquanto uma parte da população pode notar efeitos muito leves ou quase inexistentes, outra parte pode apresentar sintomas reais de excitação, nervosismo e até sofrer uma alergia a esse ingrediente. 

Quais são os sintomas relacionados com a alergia à cafeína?

A alergia à cafeína apresenta muitas semelhanças com outras alergias alimentares. Como acontece noutras ocasiões, desenvolve-se alguns minutos ou horas após a ingestão do produto. É muito comum que ao apresentar sintomas semelhantes e tratar-se de uma alergia mais desconhecida, acabe por ser confundida com outro tipo de alergia relacionada a outro alimento.

Os sintomas mais comuns são:

  • Comichão na boca, língua ou lábios.
  • Inchaço na zona da face (lábios, língua…)
  • Irritação, vermelhidão e urticária na pele.
  • Além disso, em casos graves, pode desencadear sintomas de anafilaxia como dificuldade em respirar, arquejo, aumento da pressão cardíaca, etc.

Mas, o que causa realmente a alergia à cafeína?

Principalmente, o aumento repentino de adrenalina que envolve o consumo de cafeína é a causa desta alergia. O sistema imunitário reconhece este componente como “agressivo”, aparecendo as reações conhecidas.

Para detetar esta alergia, como acontece com outros tipos de alergias alimentares, podem ser realizados dois tipos de testes: um teste cutâneo ou análises de sangue.

Alguns conselhos para enfrentar a alergia à cafeína

Tal como acontece com outros tipos de alergias alimentares, o melhor remédio e tratamento para travar a sintomatologia e evitar os sintomas é eliminar completamente a ingestão de café. Embora seja possível que algumas pessoas com alergia não tenham reações com uma chávena de café fraca, é melhor evitá-lo por completo.

  • Quando uma pessoa é submetida a tratamento médico, é totalmente desaconselhável consumir cafeína. Especialmente com alguns antibióticos ou medicamentos para a asma. Além das reações alérgicas que possa provocar, a sua capacidade estimulante é totalmente contraindicada nestes casos.
  • Verificar com atenção o rótulo dos alimentos. Além do café e outras bebidas estimulantes, a cafeína também pode aparecer noutros produtos, como, por exemplo, o chocolate.
  • A mesma coisa acontece se for a um restaurante. Embora atualmente existam muitos restaurantes que já possuam uma carta de alergénios, nunca é demais conferir os ingredientes de alguns pratos. Na dúvida, pergunte sempre ao empregado.
  • Além dos episódios de alergia, também é importante observar que, em pessoas com ansiedade ou em momentos de stress, esta bebida deve ser completamente descartada, já que pode aumentá-los ainda mais.

E se precisar de cafeína, mas não pode ingeri-la, deve começar a aplicar na sua rotina outros tipos de atividades que lhe deem energia, como:

  1. A primeira resposta é… Mais desporto! A atividade física, além de ser boa para o corpo, também ativa o corpo e o cérebro, criando aquela sensação estimulante de forma natural.
  2. O descanso é essencial para que a fadiga e o cansaço não se prolonguem durante o dia. Estabelecer uma rotina de descanso e dormir entre sete e nove horas é a chave.
  3. E claro, a alimentação. Como diz o ditado: “nós somos o que comemos” certo? Cuidar da sua alimentação e apoiar-se em suplementos vitamínicos também ajuda a adicionar aquela energia extra de que precisa.

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